Appendix F. Plugin de scripts

1. Introdução
2. Instalação e uso

1. Introdução

O OmegaT permite executar scripts em várias linguagens diferentes.

2. Instalação e uso

O plugin de scripts do OmegaT pode ser baixado no site de downloads do OmegaT. Descompacte os arquivos e coloque-os na pasta "plugins", localizada na pasta de instalação do OmegaT, que é a pasta que contém o OmegaT.jar. Se a pasta "plugins" não existir, crie-a primeiro.

Isto acrescenta um novo submenu Ferramentas > Scripts. Abaixo do submenu Scripts, há 12 submenus disponíveis para scripts. Ao clicar em Scripts você abre a caixa de diálogo Scripts:

A caixa de diálogo de scripts permite carregar um script existente na área de texto e executá-lo no projeto aberto atual. Para personalizar o recurso de scripts, faça o seguinte:

  • Na lista do painel esquerdo, clique no nome do script que deseja carregar no editor.

  • Clique com o botão direito em um botão de "<1>" a "<12>" no painel da base da tela e selecione "Adicionar script". No exemplo acima, dois scripts (posição 1 e 2) já foram adicionados.

  • Ao clicar com o botão esquerdo no número correspondente, o script selecionado será executado. Você pode ativar as macros selecionadas no menu principal ou também usando as opções no menu Ferramentas ou pressioanando Ctrl+Alt+F# (F# = teclas F1 a F12).

As seguintes linguagens de script foram implementadas:

  • NetRexx (http://www.netrexx.org/): suporta uma sintaxe REXX clássica, sem palavras-chave reservadas, junto com adições consideráveis para dar suporte a programação orientada ao objeto de maneira compatível com o modelo de objeto do Java. Todas as bibliotecas de classe Java existentes podem ser usadas sem alterações e sem configurações especiais; ao mesmo tempo, um programador Java pode optar por usar somente a classe Rexx do pacote de execução para melhorar o manejo de strings em programas fonte de sintaxe do Java.

  • XLST (Extensible Stylesheet Language Transformations): é uma linguagem declarativa, baseada em XML e usada para a transformação de documentos em XML. O documento original não é modificado; ao invés disso, um novo documento é criado com base no conteúdo de um já existente. O novo documento pode ser serializado (saída) pelo processador em sintaxe de XML padrão ou em outro formato, como HTML ou texto simples. O XSLT é geralmente usado para converter dados entre esquemas de XML diferentes ou converter dados de XML em páginas da Web ou documentos PDF.

  • Groovy (http://groovy.codehaus.org): é uma linguagem dinâmica da máquina virtual Java. Aproveita os pontos fortes do Java mas tem recursos adicionais poderosos inspirados por linguagens como Python, Ruby e Smalltalk.

  • JavaScript (às vezes abreviado como JS, para não ser confundido com o Java): é uma linguagem de script baseada em protótipos, tipagem fraca e dinâmica e funções de primeira classe. É uma linguagem de multiparadigma, com suporte imperativo, a estilos de programação funcionais e orientada a objetos. Como é a linguagem por trás de programas conhecidos, como o Firefox, é uma ferramenta de programação popular no meio do código aberto.

Todas as linguagens têm acesso ao modelo de objeto do OmegaT, com o projeto como o objeto principal. O seguinte fragmento de código em groovy, por exemplo, verifica todos os segmentos em todos os arquivos do projeto atual e, se a tradução existir, imprime a fonte e o alvo do segmento:

    files = project.projectFiles;
    for (i in 0 ..< files.size())
    {
        for (j in 0 ..< files[i].entries.size())
        {
            currSegment = files[i].entries[j];
            if (project.getTranslationInfo(currSegment))
            {
                source = currSegment.getSrcText();
                target = project.getTranslationInfo(currSegment).translation;
                console.println(source + " >>>> " + target);
            }     
        }
    }