Artefato:
|
![]() |
Define a visualização de investidores do produto a ser desenvolvida, especificada em termos de suas necessidades e recursos mais importantes. Por conter uma descrição dos requisitos centrais pretendidos, ela proporciona a base contratual para requisitos técnicos mais detalhados. |
---|---|
Função: | Analista de Sistemas |
Opcionalidade/Ocorrência: | Criada antecipadamente na fase de Iniciação. Desenvolvida durante a parte inicial do ciclo de vida. |
Gabaritos e Relatórios: |
|
Exemplos: | |
Representação em UML: | Não aplicável. |
Informações Adicionais: |
O Visão fornece uma base de alto nível, algumas vezes contratual, para os requisitos técnicos mais detalhados. Captura a "essência" da solução imaginada na forma de requisitos de alto nível e de restrições de design que fornecem ao leitor uma visão geral do sistema a ser desenvolvida a partir de uma perspectiva de requisitos comportamental. Fornece entrada para o processo de aprovação do projeto e, portanto, está intrinsecamente relacionado ao Caso de Negócios. Comunica os principais questionamentos "por que e o que" do projeto e funciona como um calibre com base no qual as decisões futuras deverão ser tomadas.
Outro nome utilizado para esse artefato é o Documento de Requisitos do Produto.
O Visão é criado antecipadamente na fase de Iniciação. Seu desenvolvimento deve
ser estável durante a parte inicial do ciclo de vida, com menos mudanças durante a
Construção. O desenvolvimento se dá em conjunto com o Caso de Negócios e rascunhos iniciais
da Lista de Riscos, dispondo-se à revisão, conforme aumenta a compreensão dos requisitos,
da arquitetura, dos planos e da tecnologia.
(Consulte:
Artefato: Caso de Negócios e Artefato:
Lista de Riscos).
O Visão serve como entrada para a modelagem de casos de uso e é atualizado e mantido como um artefato separado durante todo o projeto.
O Analista de Sistemas é responsável pela integridade da Visão, assegurando que:
O autor do Visão inicial pode ser qualquer pessoa mas, quando o projeto é estabelecido na Iniciação, o artefato passa a ser responsabilidade do Analista de Sistemas .
O Visão será lido pelos Investidores, tais como autoridades financeiras, gerenciadores, funções envolvidas na modelagem de casos de uso, testadores e a equipe de desenvolvimento em geral.
Adaptar conforme necessário às necessidades do projeto. Geralmente, é um bom hábito manter o documento Visão sucinto para que possa ser liberado aos investidores o mais rápido possível e para facilitar sua revisão e compreensão. Para fazer isso, inclua apenas os pedidos e recursos mais importantes definidos pelos investidores e evite requisitos detalhados. Os detalhes poderão ser capturados em outros artefatos de requisitos ou em apêndices.
É importante expressar a Visão em termos de seus casos de uso e principais cenários, à medida que eles são desenvolvidos, para que você possa verificar como a visão é realizada pelos casos de uso. Os casos de uso são também uma base eficaz para a evolução de um conjunto de casos de teste.
Decida se os atributos dos recursos serão documentados aqui ou no Plano de Gerenciamento de Requisitos. Decida quais informações (atributos) devem ser incluídos na Visão e quais devem ser gerenciadas utilizando as ferramentas de gerenciamento de requisitos.
Rational Unified Process
|