Artefato:
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O Modelo de Implantação mostra a configuração dos nós de processamento em tempo de execução e os vínculos de comunicação entre eles, assim como os objetos e as instâncias de componentes que neles residem. |
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Função: | Arquiteto de Software |
Opcionalidade/Ocorrência: | Opcional. |
Gabaritos e Relatórios: |
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Exemplos: | |
Representação em UML: | Modelo. |
Informações Adicionais: |
Entrada de Atividades: | Saída das Atividades: |
A finalidade do Modelo de Implementação é capturar a configuração dos elementos de processamento e as conexões entre eles no sistema. O Modelo de Implementação é constituído de um ou mais nós (elementos de processamento com pelo menos um processador, memória e possivelmente outros dispositivos), dispositivos (nós estereotipados sem capacidade de processamento no nível de abstração modelado) e conectores, entre nós, e entre nós e dispositivos. O Modelo de Implementação também mapeia processos para esses elementos de processamento, permitindo a distribuição do comportamento em nós a serem representados.
Os seguintes papéis usam o Modelo de Implantação:
Nome da Propriedade |
Breve Descrição |
Representação em UML |
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Introdução | É uma descrição textual que funciona como uma rápida introdução do modelo. | Valor ativado, do tipo "texto curto". |
Nós | Elementos de processamento contidos no sistema.
Os nós podem ter as seguintes propriedades:
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nó |
Dispositivos | Dispositivos físicos sem capacidade de processamento (no nível de
abstração modelado) que suportam os nós de processador.
Os dispositivos podem ter as seguintes propriedades:
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nó estereotipado |
Conectores | Conexões entre nós e conexões entre nós e dispositivos.
Conectores podem ter informações associadas referentes à capacidade ou largura de banda do conector. |
associação, possivelmente estereotipada, para modelar vários tipos de conectores, por exemplo. |
Diagramas | Os diagramas do modelo, pertencentes aos pacotes. |
O Modelo de Implantação normalmente é indicado em um diagrama, como o mostrado abaixo:
Na fase de início, o modelo será produzido em um nível conceitual - se o ambiente de implementação ainda não existir - como parte da síntese arquitetural, quando o arquiteto de software estiver tentando identificar pelo menos uma arquitetura viável que atenda aos requisitos, especialmente a requisitos não funcionais. O Coordenador de Projeto também utilizará o Modelo de Implementação para calcular os custos.
Contudo, se o sistema for implementado em um ambiente já existente, esse ambiente será documentado. Os principais elementos a serem capturados são:
Na fase de elaboração, o Modelo de Implementação será refinado para um nível de especificação, permitindo que o arquiteto de software preveja o desempenho com confiança, antes de finalmente passar o modelo para o nível físico, no qual especifica-se a quantidade real de hardware e modelo a ser utilizada e se torna um plano para a aquisição, instalação e manutenção do sistema.
Se o ambiente de implementação já existir, será examinado para determinar se é capaz de suportar os novos recursos do sistema que está sendo desenvolvido. Se forem necessárias mudanças no ambiente de implementação, elas serão identificadas nessa fase.
Se o ambiente de implementação ainda não existir, serão definidos os números, os tipos e as configurações dos nós e da conexão entre os nós necessários para suportar a arquitetura. Os principais aspectos de implementação da arquitetura serão examinados e abordados, incluindo:
A alocação de componentes ou de unidades de implantação para nós será atualizada se os componentes forem alterados.
Se o ambiente de implantação ainda não existir, normalmente haverá uma aquisição de hardware e um esforço de instalação paralelamente ao esforço de desenvolvimento do software. É recomendável que o compromisso com a aquisição do hardware final seja adiado o máximo possível, para que seja minimizado o risco de desempenho (que o software implantado não demonstre capacidade aceitável, tempo de resposta ou características de taxa de transferência de dados) e as melhorias tecnológicas e de preço/desempenho sejam utilizadas. Se questões de desempenho surgirem durante a construção, o arquiteto de software deverá ter a liberdade de modificar o Modelo de Implantação e a arquitetura do próprio software, quando abordar essas questões.
O ambiente de implementação é preparado para o sistema a ser instalado. Uma ou mais implementações de teste/prova ocorrem à medida que o software passa por um ou mais testes beta. No final, o software é transferido para o ambiente de implantação.
O arquiteto de software é responsável pelo Modelo de Implantação.
O Modelo de Implantação é opcional para sistemas de um único processador ou sistemas simples com pouca ou nenhuma distribuição de processamento.
É obrigatório para sistemas com configurações complexas de rede ou de processador.
Rational Unified Process
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