A ferramenta IBM® Support Assistant Lite é facultada como um auxílio para detectar e corrigir problemas de software IBM. A ferramenta tem como principal objectivo a recolha automática de dados de problemas. Também faculta suporte de análises de sintomas para as várias categorias dos problemas detectados pelos produtos de software da IBM. As informações respeitantes a um tipo de problema são recolhidas e analisadas para ajudar a identificar a origem do problema em causa. A ferramenta auxilia os clientes através da redução da quantidade de tempo que demora a reproduzir um problema com o conjunto de níveis de rastreio correcto, bem como reduzindo o esforço necessário para enviar as informações de registo correctas para o Suporte da IBM. Neste manual de ajuda, dizemos-lhe como começar com a ferramenta IBM Support Assistant Lite.
Na maior parte dos casos, a seguinte sequência de passos coloca-o a trabalhar com a ferramenta. Se encontrar problemas, ou caso pretenda mais informações sobre qualquer um destes passos, pode consultar as secções abaixo que se seguem a esta.
Em todos os casos, a instalação da ferramenta IBM Support Assistant Lite é apenas uma questão de extrair os ficheiros do arquivo que descarregou. Os ficheiros podem ser extraídos para qualquer localização do sistema de ficheiros que escolher no sistema onde vai executar a ferramenta. Irá ser criado um subdirectório \ISALite no directório destino.
Independentemente de ir ou não utilizar a ferramenta IBM Support Assistant Lite em modo IUG ou no modo de consola da linha de comandos, utilize o mesmo procedimento para a iniciar: invoque o script de arranque apropriado numa linha de comandos. No caso de um sistema Windows, estes scripts de arranque são ficheiros batch. Para os outros ambientes, são scripts da shell.
Uma vez que a ferramenta é implementada como uma aplicação Java, é necessário definir a variável de ambiente JAVA_HOME antes de poder iniciar a ferramenta. Se Java não estiver disponível no PATH, terá de definir manualmente a variável de ambiente JAVA_HOME. A ferramenta IBM Support Assistant Lite requer um JRE no nível 1.4.2 ou superior (1.5 ou superior no Windows 7 64 bits), por isso, é necessário certificar-se de que o JRE adequado está instalado no sistema onde a ferramenta será executada. Se estiver, então vai ter de emitir um comando específico do sistema operativo para definir a variável de JAVA_HOME com o caminho desse JRE. O Microsoft JVM/JDK e o gij (GNU libgcj) não são suportados. Por exemplo, se tiver jdk1.4.2 instalado em c:\jre1.4.2 numa plataforma Windows, vai definir JAVA_HOME utilizando o comando seguinte:
SET JAVA_HOME=c:\jre1.4.2
Numa plataforma Linux, AIX, HP-UX ou Solaris, a sintaxe de comando exacta para definir JAVA_HOME varia dependendo da shell que estiver a utilizar. Por exemplo, se estiver a utilizar bash shell e tiver JDK instalado em /opt/jre142, deverá definir JAVA_HOME utilizando o comando seguinte:
export JAVA_HOME=/opt/jre142
Após instalar a ferramenta numa das localizações predefinidas, poderá obter uma falha ao iniciar com a mensagem de erro "ERROR: Esta ferramenta necessita do JRE 1.4.2 ou superior para executar." Esta mensagem indica que o JRE está a um nível inferior a 1.4.2. Neste caso, deverá definir a variável JAVA_HOME manualmente para indicar um JRE com o nível adequado.
Terá de emitir o seguinte script de arranque:
Se não estiver disponível uma IUG, a ferramenta deve começar na linha de comandos automaticamente. Se pretender utilizar o modo de consola mesmo que esteja disponível uma IUG, especifique "-console" na linha de comandos. Em alguns casos, não será possível determinar que uma IUG não está disponível e a ferramenta não será iniciada. Nesses casos, será necessário reiniciar a ferramenta utilizando "-console".
Por predefinição, o directório de instalação do ISA Lite é utilizado para armazenar os ficheiros criados durante a execução. Em alguns sistemas, o directório de instalação do ISA Lite, será apenas de leitura. Neste caso, utilize o parâmetro -useHome. Este parâmetro irá fazer com que os ficheiros temporários sejam gravados no directório temporário do sistema e os ficheiros persistentes sejam gravados no directório inicial do utilizador.
Uma vez iniciada a ferramenta IBM Support Assistant Lite no modo IUG, a interface gráfica de utilizador abaixo será apresentada.
Antes de poder utilizar a ferramenta para executar recolha de dados e análise, primeiro tem de seleccionar um tipo de problema na janela Tipo de Problema, como demonstrado abaixo.
À excepção do Tipo de Problema, o único valor do campo de entrada que deve facultar na IUG principal é um nome de ficheiro para o ficheiro zip de recolha de dados. Neste ponto, o nome do ficheiro pode ser o que quiser: por exemplo, pode utilizar o nome de ficheiro Instalar_falhou_2007_01_03. Se não a facultar, a ferramenta irá adicionar automaticamente a extensão "zip". Se tiver um PMR aberto para o problema que estiver a executar a recolha, contudo, e se vai permitir que a ferramenta envie automaticamente por FTP os resultados da recolha para o Suporte da IBM, então no passo de FTP a ferramenta vai reforçar uma convenção de nomes de ficheiros exigida pelo Suporte da IBM: o nome do ficheiro deve começar por três campos específicos:<NúmeroPMR>.<NúmeroFilial>.<CódigoPaís>.<DescriçãoCurta>.zip. Um exemplo de um nome de ficheiro deste tipo seria 34143.055.000.logs.zip. Devido a compatibilidade com um formato anterior, as vírgulas também são aceites no lugar dos primeiros três pontos finais (mas não no lugar do quarto anterior à extensão "zip"). Contudo, os pontos finais são o delimitador preferencial.
Com estes valores preenchidos o passo seguinte será premir o botão Recolher Dados. À medida que avança, o script de recolha vai solicitar-lhe informações adicionais de que necessita para concluir as actividades de recolha. Um script também poderá pedir-lhe informações de configuração, informações acerca da sequência de eventos que levaram ao problema que pretende agora resolver ou as suas preferências relativamente a como deve concluir a recolha. Após obter todas as informações de que necessita, o script irá continuar com a recolha.
Quando a ferramenta concluir a recolha de dados, pode enviar os resultados para o Suporte da IBM. Pode escolher entre FTP, que não está encriptado e HTTPS, que está encriptado, para a transferência de ficheiros. O nome do ficheiro zip que a ferramenta envia para o Suporte da IBM será o nome do ficheiro inserido na caixa Nome de Ficheiro/Caminho de Saída, com o nome do sistema central do servidor e a marca de hora actual anexados.
Exemplo: se o nome do ficheiro Nome de Ficheiro/Caminho de Saída utilizado for 34143.055.000.logs.zip, o nome do ficheiro zip enviado para a IBM será
34143.055.000.logs.zip-<nomeSistemaCentral>-<MarcaTemporalActual>.zip.
A automatização do sítio de FTP do Suporte da IBM ftp.emea.ibm.com depende totalmente da convenção de nomes de ficheiros descrita na IUG principal da ferramenta IBM Support Assistant Lite. Caso receba um ficheiro com um nome que não siga esta convenção, então esse ficheiro nunca será visto pelo Suporte da IBM. Consequentemente, antes de a ferramenta invocar uma operação de FTP para enviar um ficheiro zip de recolha para ftp.emea.ibm.com, valida o nome do ficheiro zip da recolha relativamente à convenção. Se o nome do ficheiro não estiver no formato correcto, será apresentada uma janela emergente para que possa corrigir o nome do ficheiro. A convenção de nomes de ficheiros actual para o sítio de FTP é a que está aqui documentada, em que os campos individuais no nome do ficheiro composto são separados por pontos. Anteriormente, no entanto, a convenção era a de utilizar vírgulas como separadores. Uma vez que o sítio de FTP ainda processa ficheiros denominados segundo a convenção anterior, a lógica de validação da ferramenta IBM® Support Assistant Lite aceita pontos finais e vírgulas como delimitadores.
Quando o IBM Support Assistant Lite é executado em modo de consola da linha de comandos, não existem listas de selecção ou campos de entrada para a entrada do utilizador. Em vez disso, as opções disponíveis são apresentadas em listas numeradas e o utilizador introduz o número da selecção e, de seguida, carrega na tecla Enter. Os campos de entrada de dados são transformados em pedidos de informações nos quais o utilizador introduz a resposta e, de seguida, prime Enter.
Para parar a ferramenta de colector, escreva sair no modo de consola.
A ferramenta irá pedir os nomes dos ficheiros. Em plataformas Unix, a utilização de "~" como a designação do directório HOME do utilizador não é suportado. Se for utilizado um "~", será referenciado um sub-directório sob o directório de trabalho actual pelo nome de "~".
O modo de consola também lhe faculta uma função de recolha não assistida que lhe permite registar as respostas de uma sessão de modo de consola num ficheiro e depois utilizar o ficheiro para orientar as subsequentes execuções do mesmo script de recolha.
Para o conseguir, crie primeiro um "ficheiro de resposta" que contenha a resposta para todas as questões de uma determinada execução através do colector de dados. Da próxima vez que for necessário executar a mesma recolha de dados, basta facultar o ficheiro de resposta ao iniciar a ferramenta e as respostas que foram facultadas anteriormente serão utilizadas para responder a todas as perguntas. Os ficheiros de reposta podem ser ajustados e modificados para variar as respostas de forma a executar também diferentes recolhas de dados.
Para criar um ficheiro de resposta, basta invocar a ferramenta no modo de consola da linha de comandos com a opção -record, seguida pelo nome do ficheiro de resposta, Por exemplo, num ambiente Linux, poderia executar:
./runISALite.sh -console -record respostas.txt
Ao executar neste modo, será levado para uma sessão interactiva normal, onde vai facultar as respostas aos pedidos de informação dos scripts. Além de influenciar a recolha actual as suas respostas também são guardadas no ficheiro que nomeou. Uma vez concluída a sessão interactiva, pode utilizar este ficheiro de resposta para executar o mesmo script de futuro sem ter de dar entrada de utilizador de forma explícita.
Por exemplo, para executar a ferramenta em modo não assistido num ambiente UNIX utilizando o ficheiro de resposta que registou, execute:
./runISALite.sh -console respostas.txt
O ficheiro de resposta é um ficheiro de texto simples, por isso pode editá-lo para alterar as respostas do utilizador conforme seja necessário. Por exemplo, se quiser executar a ferramenta num sistema diferente daquele em que o ficheiro de resposta foi registado, poderá ter de ajustar alguns valores no ficheiro de resposta.
Ao utilizar ficheiros de resposta, lembre-se que as informações importantes, como nomes de utilizador e palavras-passe, podem ser armazenadas nestes ficheiros, por isso é importante que faça a gestão destes ficheiros de forma a evitar o acesso não autorizado a informações importantes. Além disso, nem todas as recolhas de dados são adequadas para a opção de recolha não assistida. Algumas recolhas de dados exigem sempre alguma interacção com o utilizador. Por exemplo, poderá ser solicitado que reproduza o problema durante a recolha de dados de forma a que o registo apropriado e os ficheiros de rastreio sejam recolhidos. Neste caso, a recolha não assistida não é capaz de registar e reproduzir este passo.
A partir da ISA Lite V1.3.4, o formato do ficheiro de resposta mudou para se tornar mais humanamente legível/editável. O ficheiro é bastante parecido com um ficheiro de propriedades Java, com comentários que começam por '#', e uma série de pares de chave-valor.
Existe agora uma forma de adicionar pausas a estes novos ficheiros de resposta (utilizando o seu editor favorito). Segue-se um breve resumo das duas novas chaves suportadas:
Notas
Por predefinição, a versão da ferramenta (e os seus respectivos variados sub-componentes) é impressa na consola da qual foi iniciada. Ao executar no modo IUG, também é possível localizar a informação sobre a versão utilizando a opção do menu Ajuda->Acerca de. Se Java não estiver disponível, ou a aplicação Java não conseguir ser iniciada, também pode obter a versão da ferramenta executando os scripts de arranque com a opção "-version".
Ao utilizar a opção "-version", os scripts de arranque vão imprimir as informações da versão sem invocar na realidade a ferramenta.
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